Neste
texto vou falar de uma forma bem pessoal, porém, deixando claro que minha forma
de perceber e entender as coisas não são absolutos.
Tenho
observado bastante o comportamento das pessoas em relação às amizades, aos
relacionamentos amorosos, a relação que elas têm consigo mesmas e com seus
familiares, vizinhos, etc e percebo um certo egoísmo disfarçado de amor próprio
e omissão.
Vejo
que as pessoas têm muita dificuldade de expor suas dores e sofrimentos por que
não confiam no outro ou não se sentem seguras o suficiente, temem a um possível
julgamento do mesmo. É triste porque tudo isso, na maioria das vezes, baseia-se
em suposições e expectativas que criamos. Nunca saberemos qual a opinião ou
reação do outro enquanto não nos dispomos a solicitar, a ouvir. Com isso vemos
famílias inteiras que não se conhecem verdadeiramente.
Em
contrapartida, percebo que existem muitas pessoas que estão muito dispostas a
falar sobre si, sobre seus problemas, mas não param para ouvir, para perceber o
outro. Seria uma falta de atenção? Falta de tempo? Excesso de amor próprio ou
egoísmo mesmo? Fico refletindo sobre isso. Fala-se tanto sobre empatia, mas
pouco se pratica. Passamos por situações onde sentimos dificuldades, ficamos
abatidos e por vezes não enxergamos soluções, porém, não somos os únicos. Às
vezes, a pessoa que está ao seu lado está passando por uma situação que julga
tão difícil quanto a sua, mas é necessário parar e observar para entender. E se
necessário for, ofereça ajuda da forma que puder. O peso de nossas dores é
medido de acordo com a nossa subjetividade.
Se
você escolhe a quem fazer o bem você está apenas fazendo o que lhe é
conveniente.
Existem
pessoas que mesmo com a distância, o tempo curto e etc se fazem presente em sua
vida da forma que podem. Já outras só aparecem quando precisam de algo. E ai,
me fazem lembrar o seguinte texto: "Se precisa forçar é porque não é o seu
tamanho. Isso serve para anéis, sapatos, amizades, profissões e
relacionamentos." Faz-se necessário deixar para trás e seguir.
E
sobre os relacionamentos amorosos... Verdade é que as pessoas estão aprendendo
que não precisam estar com alguém para serem felizes ou completos. Outras estão
tão, mas tão machucadas pelas experiências ruins que tiveram que optaram por
desistir. Bom, eu penso que você não pode mesmo colocar nas mãos de outra
pessoa sua felicidade, mas penso também que precisamos ter coragem de enfrentar
nossos medos e nos abrir para outros começos. Então quando se dispuser a
conhecer e se relacionar com alguém, opte pela clareza, honestidade e
maturidade. Entenda o que você quer, diga à pessoa. Se ela estiver de acordo,
ok. “O combinado não sai caro.” Se não, a vida continua.
Não
distribua migalhas e espere receber banquetes. Prefira ser oceano ao invés
de poça d’água.
Como sempre delicada com as palavras, para falar de um assunto tão profundo e importante nos dias atuais!
ResponderExcluirObrigada!
ExcluirRefletindo aqui...
ResponderExcluirAdorei o texto, refletindo bastante
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