quinta-feira, 23 de abril de 2020

E se soubéssemos que iríamos passar por tudo isso?

O ano de 2019 terminou e a maioria de nós deu graças a Deus! Na virada do ano fizemos nossas tradicionais listas de planos e desejos para o ano novo.

Janeiro chegou e lembro-me de ter visto inúmeras reclamações do quanto ele estava demorando a passar, o que me levou a fazer um texto no Facebook dizendo: Não reclamem! Sejam gratos, busquem mudar o que têm incomodado...

O carnaval passou e repetimos a velha piada "agora o ano começou". Reorganizamos nossos planos, tomamos decisões, iniciamos coisas e recebemos a notícia da COVID-19, mas até aí ok né?! Não era com a gente, estava longe. Só que ela chegou e não estávamos preparados.

E ai, fomos surpreendidos com a quebra brusca de nossas rotinas (muitas vezes vazias), interrompemos os planos, algumas comemorações, tardamos encontros, diminuímos ainda mais os abraços, etc. Fomos impelidos a reavaliar nossas prioridades, nossos planos, a forma como utilizamos o tempo, a atenção que dávamos aos que amamos, o nosso uso da tecnologia e mil outras coisas.

Empresas foram obrigadas a se anteciparem nas mudanças tecnológicas, adaptarem-se às novas formas de trabalhos, de fazer reuniões e processos seletivos.

Adultos avessos ao celular e a outras tecnologias precisaram aprender a usá-los...

Ou seja, tivemos que reavaliar nossos valores, desacelerar, ter paciência, mudar, olhar para nós mesmos, aprender a lidar com nossa própria companhia e reconhecer a nossa fragilidade. Tudo o que a maioria dos seres humanos têm medo.

Lição de tudo isso? Não deixe de fazer nada em função do medo.

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