terça-feira, 12 de março de 2019

Nem todo amor precisa chegar ao altar.

Há muito tempo temos aprendido que o amor é aquele sentimento forte que temos por alguém, que nos possibilita fazer qualquer coisa por essa pessoa. Mas, será que é isso mesmo? Será que não está na hora de aceitarmos a lógica das coisas e entender que amor é algo bem diferente disso?

Existem vários tipos de amor nós sabemos. Mas o tipo que mais nos intriga, perturba e nos consome é o amor romântico.

Passamos uma vida esperando que esse amor se manifeste de uma forma mágica e em um relacionamento formal e criamos regras absurdas para comprovar que esse amor existe e que ele é único. Mas nada disso é verdade. Acabamos confundindo #paixão, #apego, interesses, costume com #amor. Levamos ao pé da letra a passagem #bíblica que o define e acreditamos que ele é eterno.

Mas o amor é construído através da troca de afetos, da convivência. Por isso a forma como nos relacionamos exerce grande influência sobre o amor. É preciso saber o que queremos #construir. Por que se aprendemos a amar, e o amor é construído, podemos deixar de amar também.

Passamos por muitos relacionamentos nesta vida, pessoas com mais ou menos afinidades. Em alguns nós forçamos tanto para nos enquadrar em uma espécie de forma que não nos cabe.

É muito importante saber que em qualquer relação a responsabilidade de fazer dar certo é 50% de cada parte envolvida. É necessário estar disposto para que possa tentar fazer dar certo. Não existem fórmulas ou padrões. O que vivemos em um não necessariamente se repetirá no outro.

Muitos são os problemas que podem surgir. O ciúme pode infelizmente determinar o fim de uma relação. Assim como a falta de diálogo, o egoísmo e a falta de empatia.

Mas existe uma coisa legal que vem acontecendo com a evolução da sociedade que é entender que "ex" não é sinônimo de inimigo. Que as pessoas podem manter bons relacionamentos após o fim de um relacionamento amoroso. Claro, nem todo mundo entende e está apto a isso. Mas é de grande importância principalmente quando existem crianças envolvidas. Acho que um pouco de #compaixão não faz mal a ninguém. Terminar os ciclos e deixar tudo claro entre você e o outro é fundamental para seguir em frente.

E se a vida em algum momento fizer com que os caminhos se cruzem novamente, não há nada de vergonhoso em tentar. Se existir possibilidade.