sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Você já refletiu sobre suas relações?

Essa semana eu li a frase: "As relações nos mudam".

De fato, as marcas que as relações nos deixam são extremamente significativas para nossas vivências. As primeiras relações de nossa vida influenciam na forma como iremos nos comportar em todas as relações ao longo da vida. Sejam elas familiares, de amizades ou amorosas.

Mas, o que fazer? Devemos evitar de nós relacionar para evitar essas marcas?

Reflita comigo. Quanto tempo você acha que conseguiria manter essa prática? Isso lhe faria bem? 

Acredito que o melhor comportamento que podemos ter em relação a isso é: repensar a forma como estamos nos relacionando. Avaliar os tipos de relações que temos e observar com quem estamos nos relacionando.

O que essas relações tem produzido? Bem estar ou adoecimento? 



#saúdemental #relacões #vivência #adoecimento #bemestar

terça-feira, 23 de agosto de 2022

"Foque no que há de verdadeiro em você mesmo."



Nada tem feito tanto sentido pra mim, quanto dar ouvidos a voz que vem de dentro, mas para isso tenho precisado silenciar.


Silenciar o barulho das opiniões dos outros, silenciar o medo, silenciar os anseios pelo futuro que eu não sei qual é. E como poderia saber se eu não sei nem como o quero? Não sei quem eu sou.


Às vezes a gente precisa parar, observar, se reorganizar para seguir. Como o Sankofa que “Quer dizer que quando você se esquece de algo é preciso retornar ao lugar onde o acontecimento foi esquecido para recuperá-lo. 


Eu que sempre ando na correria, fazendo mil coisas ao mesmo tempo, falando igual tagarela não estava conseguindo nem me ouvir. Outro dia, conversando com uma amiga, contei sobre um sonho que tive e ela logo falou: "Claro né, Bia! Porque se não entrar na sua frente você não para." E foi exatamente o que precisou acontecer. O que está acontecendo. 


Quem acredita em espiritualidade,  em ancestralidade sabe, mil mensagens são passadas a você para te auxiliar a encontrar o propósito para o qual veio aqui e se você não estiver atento, não tem como entender.


Foi preciso entrarem na minha frente pra eu perceber, pra eu desacelerar, pra eu observar, voltar lá atrás, me reorganizar, lembrar das feridas, revive-las, ressignificar e seguir.


Fácil? Não, porque quando você observa você enxerga coisas que muitas das vezes não queria, que doem, que te tiram da zona de conforto, mas que te trazem consciência e racionalidade e te auxiliam a entender o caminho, te auxiliam a aceitar o processo e florescer.


Só aí, depois que passa o vendaval a gente começa a enxergar as coisas e as pessoas como são e da forma que precisam ser. Tem sido desse lugar que eu começo a me ver. Começo a me enxergar para saber quem eu sou e para o que vim.


Esse texto não está terminando assim como esse processo. Ainda tem muita água pra jorrar, muito amor pra nascer. Mas deixo para reflexão uma frase de um dos textos maravilhosos de Janaina Portella, que tanto têm contribuído com esse processo. 


"Sim, estrategicamente esquecemos para o que viemos, a missão é lembrar." 

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Referência: https://www.geledes.org.br/sankofa-a-africa-que-te-habita/


#fé #ancestralidade #calma #propósito #sankofa